Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
À Porta da Sé de Lisboa
"Lisboa nasceu, pertinho do céu
Toda embalada na fé
Lavou-se no rio, ai ai ai menina
Foi baptizada na Sé!"
Marcha do Centenário
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Palavras Cantadas,
Palavras intuídas
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4 comentários:
... olha que coisa mais linda,
mais cheia de graça...
Não sendo lisboeta, esta cidade fascina-me. E a escrivânica foto está catita, embora mostre uns rolos cor de chumbo não muito habituais por aqui...
Primeira canção em Lisboa
Em Lisboa é que nascem as gaivotas.
Que pena, meu amor, o mar não ser
um copo de água pura. De água para
a sede que em Lisboa eu vi nascer.
Em Lisboa. Capital do vento sul.
Coração do meu povo. A doer tanto
que a dor se tornou cor. E é azul
como a ganga dos homens do meu canto.
Em Lisboa a gente morre sem idade.
Devagar. Como se faz uma canção.
E há um pássaro que voa. É a saudade.
E uma janela aberta. O coração.
Joaquim Pessoa
«catita» é muito giro...tem umas sonoridades queirosianas.
Pois foi um dia muito cinzento, em todos os sentidos, mas todas nós - até as cidades - temos desses dias.
E será que posso aproveitar a deixa de me dizer que não é de Lisboa (encarando-a como "uma janela aberta") e tentar saber de onde é? Vá lá...a região...pelo menos...pra sul, talvez?...
Alguma vez dei a entender que tinha segredos? Nada tenho a esconder...
Sou de uma terra também linda:
Figueira, Figueira da Foz
Das finas areias
Berço de sereias
Procurando abrigo.
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