sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa, para que te quero!

Encher o comedouro das gatas de comida e água, muita água.
Gravar os últimos trabalhos no CD, que os azares acontecem...
Virar as costas à secretária, colocar o saco de fim de semana ao ombro e Páscoa para que te quero? Fazer uma pausa, sem Kit Kat.
Boa Páscoa a quem por aqui passa, anónimo ou com identificação, deixando rasto ou não. O programa segue dentro de momentos; espero.

2 comentários:

Ninguém.pt disse...

Boa Páscoa, com muitas amêndoas e ainda mais paz! E nada de cegueiras...

Poema no Domingo de Páscoa

No domingo de Páscoa
vi um cego a almoçar num restaurante.

Levava o garfo à boca, e entretanto sorria,
candidamente,
como só os cegos sabem sorrir.
Comia frango, e ao servir-se do garfo ora trazia
comida nova, ora coisa nenhuma,
ora tendões e peles já antes mastigados,
ora tudo junto,
dependurado de qualquer maneira,
sorrindo sempre, candidamente.

Eu então levantei-me e, assim mesmo,
de sapatos castanhos,
calças e casaco da mesma cor,
alto, magro e bastante calvo,
aproximei-me dele
e disse-lhe, imperativamente:
- Abre os olhos!

Que cegueira!


António Gedeão

josé luís disse...

pedaço de telegrama:

anónimo com identificação vírgula sem saber se deixa rasto ou não vírgula deseja páscoa feliz a escrivaninha nómada stop