Encher o comedouro das gatas de comida e água, muita água.
Gravar os últimos trabalhos no CD, que os azares acontecem...
Virar as costas à secretária, colocar o saco de fim de semana ao ombro e Páscoa para que te quero? Fazer uma pausa, sem Kit Kat.
Boa Páscoa a quem por aqui passa, anónimo ou com identificação, deixando rasto ou não. O programa segue dentro de momentos; espero.
2 comentários:
Boa Páscoa, com muitas amêndoas e ainda mais paz! E nada de cegueiras...
Poema no Domingo de Páscoa
No domingo de Páscoa
vi um cego a almoçar num restaurante.
Levava o garfo à boca, e entretanto sorria,
candidamente,
como só os cegos sabem sorrir.
Comia frango, e ao servir-se do garfo ora trazia
comida nova, ora coisa nenhuma,
ora tendões e peles já antes mastigados,
ora tudo junto,
dependurado de qualquer maneira,
sorrindo sempre, candidamente.
Eu então levantei-me e, assim mesmo,
de sapatos castanhos,
calças e casaco da mesma cor,
alto, magro e bastante calvo,
aproximei-me dele
e disse-lhe, imperativamente:
- Abre os olhos!
Que cegueira!
António Gedeão
pedaço de telegrama:
anónimo com identificação vírgula sem saber se deixa rasto ou não vírgula deseja páscoa feliz a escrivaninha nómada stop
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