"Não me peças mais canções
porque a cantar vou sofrendo
sou como as velas do altar
que dão luz e vão morrendo
Se a minha voz conseguisse
dissuadir essa frieza
e a tua boca sorrisse
mas sóbria por natureza
Não a posso renovar
e o brilho vai-se perdendo
sou como as velas do altar
que dão luz e vão morrendo"
Não me peças mais canções, poema de António Botto, cantado por Carlos Mendes
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