São doze desejos; bem ordenadinhos:
1,2...
Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Promessas
Mais um bocadinho e estamos convencidos que vai ser tudo diferente, que este ano é que é, que agora ninguém me apanha...
Nesta altura do ano todos parecemos políticos.
Nesta altura do ano todos parecemos políticos.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Desejosa
"- Doze desejos...um por mês...Eu acho pouco! Eu quero realizar mais que uma coisa por mês! Então? Um mês inteiro (30 dias) e só acontecer uma coisa? Só se concretizar um desejo? E sabemos lá quando é...por exemplo: se for no primeiro dia do mês já não há nada a esperar nos outros 29 ou 30 dias? Acho mal...acho mal, pronto! Assim...eu pensando por alto...tenho, logo à partida, muito mais que doze desejos. Olha: por exemplo, gostava muito que os comentadores deste blog voltassem a existir...Hã? Ah não se pode dizer que já não se concretiza? Ora bolas! Não digo mais nenhum!"
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domingo, 28 de dezembro de 2014
Mas se...
"- Já viste? O livro que o Arnaut mandou ao Sócrates foi devolvido.
- Hum!
- Diz que ele recebe muitas encomendas lá na cadeia. O que é que lhe mandarão?
- ...
- Livros? Coisas para comer? O que é que se poderá ter na cadeia? Olha lá: se fosses preso, o que gostarias de levar contigo?
- Que disparate de pergunta. Eu não iria preso.
- Mas se fosses.
- Mas porque é que iria preso, se não fiz nada de errado?
- Mas se! Estas coisas só funcionam se tentares alinhar: se fosses preso, o que levarias contigo?
- Uma consciência tranquila e um grande sentimento de estar a ser injustiçado!"
- Hum!
- Diz que ele recebe muitas encomendas lá na cadeia. O que é que lhe mandarão?
- ...
- Livros? Coisas para comer? O que é que se poderá ter na cadeia? Olha lá: se fosses preso, o que gostarias de levar contigo?
- Que disparate de pergunta. Eu não iria preso.
- Mas se fosses.
- Mas porque é que iria preso, se não fiz nada de errado?
- Mas se! Estas coisas só funcionam se tentares alinhar: se fosses preso, o que levarias contigo?
- Uma consciência tranquila e um grande sentimento de estar a ser injustiçado!"
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Simetrias
Terminei o trabalho que estava a fazer às 23:32 h.
Adoro quando estas coisas acontecem. Quando os números têm ritmo, como se fossem pares num salão.
Adoro quando estas coisas acontecem. Quando os números têm ritmo, como se fossem pares num salão.
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Eu juro, eu juro...eu sei, que eu era loira e tinha tranças grossas e estava com a saia xadrez de pregas...Eu sei quem eu sou, caramba! E era eu assim que andava a fazer as compras de Natal...tão feliz, tão criança.
Por isso fiquei um pouco baralhada quando o espelho da vistosa loja colocou no meu lugar uma senhora de meia idade, a meio caminho entre a minha mãe e a minha avó, com um ar bastante respeitável e com exactamente os mesmos sacos que eu.
Parei. Atentei na imagem: a minha mãe ou a minha avó nunca usariam aquela gargantilha de tão bom gosto.
Que me importa que o espelho não me veja como eu sou? Eu estou lá assim mesmo: não mudei nada. E agora tenho dinheiro para comprar eu mesma as prendas.
Os espelhos que tomem tino: não deviam andar a pregar partidas às pessoas!
Por isso fiquei um pouco baralhada quando o espelho da vistosa loja colocou no meu lugar uma senhora de meia idade, a meio caminho entre a minha mãe e a minha avó, com um ar bastante respeitável e com exactamente os mesmos sacos que eu.
Parei. Atentei na imagem: a minha mãe ou a minha avó nunca usariam aquela gargantilha de tão bom gosto.
Que me importa que o espelho não me veja como eu sou? Eu estou lá assim mesmo: não mudei nada. E agora tenho dinheiro para comprar eu mesma as prendas.
Os espelhos que tomem tino: não deviam andar a pregar partidas às pessoas!
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Na tal data que todos festejamos
Há crianças que já não sabem o que é o Natal.
Para ela é a época das férias e das prendas.
Não sou por aí além ferranha das tradições da Igreja, mas fiquei muito triste quando percebi isto na sala de meninos mais pequenos a quem dou "Apoio ao Estudo", seja lá isso o que for.
Talvez também por isso cada vez mais pessoas chega contrariada ao Natal, sem vontade nem tempo para ter os filhos em casa, sem dinheiro para as prendas.
E não era nada disto!
Eu continuo imbuída do espírito natalício, a desejar Boas Festas a toda a gente, mesmo que receba em troca um resmungo e veja em todos eles a observação de alguém que diz que eu bem posso gostar assim tanto do Natal porque não faço nada, vou para casa de outros onde encontro tudo feito.
Pode ser verdade. Mas eu gosto muito do Natal.
Este ano estamos à espera de um príncipe para breve, Já tem o berço, muitos presentes e o Amor de todos o que o esperam, como no Natal primordial.
Feliz Natal a todos os que por aqui vão passando!
Quantos postais de Boas Festas não terão sido escritos em escrivaninhas como a que escolhi para imagem!
Para ela é a época das férias e das prendas.
Não sou por aí além ferranha das tradições da Igreja, mas fiquei muito triste quando percebi isto na sala de meninos mais pequenos a quem dou "Apoio ao Estudo", seja lá isso o que for.
Talvez também por isso cada vez mais pessoas chega contrariada ao Natal, sem vontade nem tempo para ter os filhos em casa, sem dinheiro para as prendas.
E não era nada disto!
Eu continuo imbuída do espírito natalício, a desejar Boas Festas a toda a gente, mesmo que receba em troca um resmungo e veja em todos eles a observação de alguém que diz que eu bem posso gostar assim tanto do Natal porque não faço nada, vou para casa de outros onde encontro tudo feito.
Pode ser verdade. Mas eu gosto muito do Natal.
Este ano estamos à espera de um príncipe para breve, Já tem o berço, muitos presentes e o Amor de todos o que o esperam, como no Natal primordial.
Feliz Natal a todos os que por aqui vão passando!
Quantos postais de Boas Festas não terão sido escritos em escrivaninhas como a que escolhi para imagem!
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domingo, 21 de dezembro de 2014
Sem título
Tive diário, sim
e daí?
tenho cadernos da
infância com
cartas estranhas
escritas para
meninas
de doze
rascunhos que nunca
foram lidos
e lábios
que nunca
beijei
tenho memórias
em páginas
coloridas
- quem diria,
a vida já foi
simples
agora ninguém se
importa
eu não me
importo
mas já tive,
já me importei
"eu sou por que
eu fui",
é o que se lê
na última página.
Valter Junior in Puta Letra (Facebook)
e daí?
tenho cadernos da
infância com
cartas estranhas
escritas para
meninas
de doze
rascunhos que nunca
foram lidos
e lábios
que nunca
beijei
tenho memórias
em páginas
coloridas
- quem diria,
a vida já foi
simples
agora ninguém se
importa
eu não me
importo
mas já tive,
já me importei
"eu sou por que
eu fui",
é o que se lê
na última página.
Valter Junior in Puta Letra (Facebook)
sábado, 20 de dezembro de 2014
Sobre a História Ensinada
Nuno Artur Silva, entrevistando Luciano Amaral (a propósito do seu último livro "Rica Vida") no programa Nas Nuvens do Canal Q:
"Eu lembro-me que houve ali um momento, a seguir ao 25 de Abril...Antes do 25 de Abril o livro de História que eu tinha era um livro onde só se falava de Reis, feitos heróicos, de grandes heróis da História de Portugal e o livro que passou a vigorar em 1975, de um historiador chamado A. do Carmo Reis, desapareceram todos os nomes de Reis e heróis e passou a ser uma coisa só de movimentos políticos e sociais.
A História era a mesma, mas de repente, parece que não tinha nada a ver.
(...)
De 74 para 75 parecia que estava a estudar um país diferente!"
E estava: era impossível que o país de 1975 olhasse para a História como o país de 1973. E como a História depende do nosso olhar interrogativo as perguntas que este novo país fazia à História geraram uma História diferente: A História, filha do nosso tempo!
"Eu lembro-me que houve ali um momento, a seguir ao 25 de Abril...Antes do 25 de Abril o livro de História que eu tinha era um livro onde só se falava de Reis, feitos heróicos, de grandes heróis da História de Portugal e o livro que passou a vigorar em 1975, de um historiador chamado A. do Carmo Reis, desapareceram todos os nomes de Reis e heróis e passou a ser uma coisa só de movimentos políticos e sociais.
A História era a mesma, mas de repente, parece que não tinha nada a ver.
(...)
De 74 para 75 parecia que estava a estudar um país diferente!"
E estava: era impossível que o país de 1975 olhasse para a História como o país de 1973. E como a História depende do nosso olhar interrogativo as perguntas que este novo país fazia à História geraram uma História diferente: A História, filha do nosso tempo!
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domingo, 14 de dezembro de 2014
O historiador espanhol Fernando Bouza entrevistado por Lucinda Canelas
"Podemos dizer, então, que a historiografia portuguesa faz um retrato justo de Filipe II?
Faz um retrato cada vez mais justo. Todas as comunidades têm direito a conhecer a sua história, mas têm direito também à sua própria memória, não se pode impor nada. A transformação em Portugal foi radical – vim a Portugal para trabalhar pela primeira vez nos anos 1980 e, nessa altura, esta entrevista não teria sido possível. Porque nesses anos 80, o período dos Filipes era uma coisa que não pertencia à história de Portugal. Havia um corte, um interregno, um buraco de 60 anos. Sessenta anos de hiato histórico são impossíveis. Esta situação hoje foi corrigida graças aos historiadores portugueses. Em qualquer dos casos falta ainda ver chegar esta mudança de atitude ao grande público, aos livros da escola.
Faz um retrato cada vez mais justo. Todas as comunidades têm direito a conhecer a sua história, mas têm direito também à sua própria memória, não se pode impor nada. A transformação em Portugal foi radical – vim a Portugal para trabalhar pela primeira vez nos anos 1980 e, nessa altura, esta entrevista não teria sido possível. Porque nesses anos 80, o período dos Filipes era uma coisa que não pertencia à história de Portugal. Havia um corte, um interregno, um buraco de 60 anos. Sessenta anos de hiato histórico são impossíveis. Esta situação hoje foi corrigida graças aos historiadores portugueses. Em qualquer dos casos falta ainda ver chegar esta mudança de atitude ao grande público, aos livros da escola.
O que é que levou a essa mudança de atitude?
A constatação de que o Portugal dos Filipes é português. E esta é uma mudança extremamente generosa, que agora tem de chegar a toda a agente, mesmo que eu reconheça, uma vez mais o digo, que as comunidades têm direito às suas próprias memórias, mesmo que elas não tenham grande rigor histórico."
A constatação de que o Portugal dos Filipes é português. E esta é uma mudança extremamente generosa, que agora tem de chegar a toda a agente, mesmo que eu reconheça, uma vez mais o digo, que as comunidades têm direito às suas próprias memórias, mesmo que elas não tenham grande rigor histórico."
Público, 14/12/2014
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sábado, 13 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
A respeito de mais um texto
“Se eu fosse um objecto, era objectivo; como sou um sujeito, sou subjectivo” Alçada Batista
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Por coincidência?
No mesmo dia em que soube que os alemães querem obrigar todos os emigrados no seu país a falar unicamente alemão, mesmo quando em família, mesmo dentro de cada casa, apanhei o filme "O Cônsul de Bordéus" na RTP 2.
Há quem diga que não há coincidências!
Há quem diga que não há coincidências!
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domingo, 7 de dezembro de 2014
Deixá-las falar!
A reunião estava quase a acabar. As pessoas evidenciavam aquela agitação que antecede o arrumar das coisas, levantar da cadeira...
Ela ficou subitamente aflita. Tinha de ficar mais um pouco, devido às suas funções administrativas. Depois de todos os outros saírem era preciso confirmar tudo com o Diretor para mais tarde tratar de todos os documentos, sem falhas. Os documentos já só chegariam aos destinatários dias depois, mas, como sempre, o seu espírito metódico não lhe permitia deixar as coisas para depois. Tinha de confirmar e preparar tudo antes de partir. Mas queria tanto despedir-se dele!
Afinal iam ser quatro dias sem as oportunidades quotidianas de o encontrar que a faziam estupidamente feliz: o café a meio da manhã, o refeitório, um ou outro minuto na sala de descanso...O Natal punha tudo isso em risco. Ele ia estar ausente! Quer dizer, ela também...isto merecia uma despedida. Mas tinha que ser profissional. O que ali estava a fazer nada tinha a ver com os seus interesses particulares...Tinha de se concentrar no trabalho.
As boas intenções esfumaram-se quando ele se levantou e ela lhe atirou quase em desespero: Espera! Queria tomar um café e um sonho contigo.
No mesmo momento queria poder apagar tudo o que disse. Fechou mentalmente os olhos e esbofeteou-se dentro de si, enquanto ele parava com uma expressão estupefacta.
O mundo parara! Ela tinha a certeza que o mundo parara e que todos estavam concentrados no seu deslize, na resposta dele, na surpresa de tudo aquilo...
-Espero por ti lá fora. Ainda vou fumar um cigarro - disse ele, ao fim de horas, ela tinha a certeza.
Sorriu com ar completamente apatetado, assentiu com a cabeça e virou-se para o diretor falando sobre a reunião mas fitando obsessivamente os papeis.
Quando finalmente saiu, ele esperava-a lá fora com as mãos nos bolsos do blusão.
- Então... - começou ela
- Sonhas mesmo comigo? - atirou ele
- Hã? Não...Sonho contigo? Ah...- riu - não, eu disse que queria tomar um café e um sonho contigo.
- Vês? Sonhas comigo, portanto.
- Ah...não...eu quero...deixa lá, às vezes as palavras é que estão certas. Deixá-las falar!
Encaminharam-se juntos para a saída. Quase a chegar ao portão ele abrandou: Não disseste que querias café? É lá dentro...
- Pois, mas como já percebeste tudo podíamos tomar o café noutro lado.
Continuaram para o carro.
Ela continuava a esbofetear-se mentalmente: O que estás a fazer, mulher? Mas ele é tão giro. Tem um ar tão bom! Deve dar uns amassos tão bons...Eu disse amassos? Queria dizer abraços. Se calhar não queria...
Ela abriu a porta do carro e ele entrou...na vida dela.
Ela ficou subitamente aflita. Tinha de ficar mais um pouco, devido às suas funções administrativas. Depois de todos os outros saírem era preciso confirmar tudo com o Diretor para mais tarde tratar de todos os documentos, sem falhas. Os documentos já só chegariam aos destinatários dias depois, mas, como sempre, o seu espírito metódico não lhe permitia deixar as coisas para depois. Tinha de confirmar e preparar tudo antes de partir. Mas queria tanto despedir-se dele!
Afinal iam ser quatro dias sem as oportunidades quotidianas de o encontrar que a faziam estupidamente feliz: o café a meio da manhã, o refeitório, um ou outro minuto na sala de descanso...O Natal punha tudo isso em risco. Ele ia estar ausente! Quer dizer, ela também...isto merecia uma despedida. Mas tinha que ser profissional. O que ali estava a fazer nada tinha a ver com os seus interesses particulares...Tinha de se concentrar no trabalho.
As boas intenções esfumaram-se quando ele se levantou e ela lhe atirou quase em desespero: Espera! Queria tomar um café e um sonho contigo.
No mesmo momento queria poder apagar tudo o que disse. Fechou mentalmente os olhos e esbofeteou-se dentro de si, enquanto ele parava com uma expressão estupefacta.
O mundo parara! Ela tinha a certeza que o mundo parara e que todos estavam concentrados no seu deslize, na resposta dele, na surpresa de tudo aquilo...
-Espero por ti lá fora. Ainda vou fumar um cigarro - disse ele, ao fim de horas, ela tinha a certeza.
Sorriu com ar completamente apatetado, assentiu com a cabeça e virou-se para o diretor falando sobre a reunião mas fitando obsessivamente os papeis.
Quando finalmente saiu, ele esperava-a lá fora com as mãos nos bolsos do blusão.
- Então... - começou ela
- Sonhas mesmo comigo? - atirou ele
- Hã? Não...Sonho contigo? Ah...- riu - não, eu disse que queria tomar um café e um sonho contigo.
- Vês? Sonhas comigo, portanto.
- Ah...não...eu quero...deixa lá, às vezes as palavras é que estão certas. Deixá-las falar!
Encaminharam-se juntos para a saída. Quase a chegar ao portão ele abrandou: Não disseste que querias café? É lá dentro...
- Pois, mas como já percebeste tudo podíamos tomar o café noutro lado.
Continuaram para o carro.
Ela continuava a esbofetear-se mentalmente: O que estás a fazer, mulher? Mas ele é tão giro. Tem um ar tão bom! Deve dar uns amassos tão bons...Eu disse amassos? Queria dizer abraços. Se calhar não queria...
Ela abriu a porta do carro e ele entrou...na vida dela.
sábado, 6 de dezembro de 2014
A ver testes
"Por mais duro o serviço
que a terra peça da gente,
eu não sei por que feitiço
temos sempre novo alento."
Miguel Araújo, Romaria de Santa Eufémia
que a terra peça da gente,
eu não sei por que feitiço
temos sempre novo alento."
Miguel Araújo, Romaria de Santa Eufémia
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