terça-feira, 21 de outubro de 2014

"Professora; o Nuno Álvares Pereira era o Mourinho da altura!"
(...)
"Como é a batalha de Aljubarrota é tratada nas escolas espanholas?"
(...)
"Como é que os alemães conseguem estudar o Hitler?"

Reflexão Necessária

http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/os-museus-tambem-tem-sentimentos-de-culpa-1673458?page=-1

sábado, 18 de outubro de 2014

Gula

"Quando olhou para dentro da pastelaria os seus olhos cruzaram-se com os da rapariga que comia o bolo.
Eram uns olhos lindos, castanhos-claro, expressivos e tinham uma expressão gaiata...
O creme abundante do bolo ameaçava entrar-lhe pelas narinas, fixar-se nas bochechas e ela tinha a expressão deliciada da gula, mas aflita com toda a situação.
Ele tinha de continuar a caminhar. Não podia ficar a olhar para a montra.
À noite sonhou com a rapariga com o corpo todo coberto de creme.
E depois lembrou-se: há quanto tempo não comia um bolo daqueles?"

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Equivalências/Eloquências e Pontos Finais

Há que dar um 'Basta!' nisto.

Enough is enough.

Saltou-me a tampa.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

Domingo caseiro

Estava eu na garagem (que cada vez mais me vai servindo de depósito de coisas que não servem para nada e que deveriam mesmo era ser deitadas fora) a arrumar umas coisas e a ouvir a violência da chuva, quando vejo entrar o vizinho, de bicicleta e obviamente ensopado.
- Bom dia.
- Bom dia. - e não resisti - Que coragem! Andar de bicicleta com esta chuva...
- Então? Tem de ser, não é? Se o tempo está assim...
Isto foi há horas e eu estou até agora a pensar naquela resposta. Como é que ele encarou que tinha de ir na mesma? A determinação de certas pessoas dá comigo em doida!

sábado, 11 de outubro de 2014

Depois da tempestade vem a bonança (que nem sempre foi uma companhia de seguros)

"O barco oscilava como um berço. O mar parecia querer adormecer a tripulação. O velho marinheiro assobiava uma música perdida no tempo. Quando uma vaga atacou o barco de surpresa, ninguém teve reacção. Apenas o velho esboçou um sorriso. Ele sabia que um mar calmo nunca fez de ninguém um bom marinheiro."

colhido em microcontos

O Tempo

Por falta de tempo já não venho aqui muito; ou por falta de motivação, sei lá.
O tempo também é uma construção. Embora digamos que ele não chega para tudo e que não estica, é um facto que, por vezes com muito que fazer encaixa-se mais uma coisa ou outra e outras vezes, mesmo em tempos menos afadigados, não cabe mais nada.
Por isso, reflectindo, talvez seja mais a falta de motivação que a de tempo que me tem afastado daqui.
Por vezes ficamos enredados em certas coisas/pessoas/situações que nos fazem mal (muito mal) e não nos apercebemos bem mas vamos deixando de fazer o que gostamos, aquilo que até então nos definia, para ficar ocupado com outras situações ou simplesmente tolhido de estupefacção pelo que nos está a acontecer.
Depois é o tempo de reagir. Mas, como sempre que passamos por algo isso nos deixa marca, já não somos bem os mesmos e, por vezes, aquilo que num momento era muito importante quando lá regressamos tem uma pequenez espantosa.
Enfim.(suspiro)
Os recomeços também têm sabores diferentes e a idade traz destas coisas da reflexão e, de vez em quando, gosto de ir lendo sobre as formas de nos fazermos bem a nós mesmos. Essas revistas, sites, etc, têm muitas reflexões sobre o tempo: a forma como o gerimos, como o sentimos, os diferentes tempos, etc.
Ando a reflectir muito sobre o tempo no pouco tempo que tenho.
Ando a reflectir entre a minha alma de historiadora - onde o tempo é também matéria-prima - e a minha alma de «senhora de meia-idade» que não pode dizer que não liga ao tempo.
Entre estes tempos todos encontro às vezes umas frases que me agradam, outras que me desagradam e outras que deixo para pensar depois, noutro tempo.
É o caso desta que aqui deixo, como registo para um outro dia. Creio que ela não agrada à minha alma de historiadora, que a não considera verdadeira, mas a minha alma de moçoila quarentona plus encontra-lhe uma mensagem boa para os recomeços. Tenho de ver se me concilio nestas duas metades, mas a frase aqui fica:

"O tempo é algo que existe entre uma possibilidade e a sua realização."

colhida no artigo "Crie um futuro atraente" da Revista Zen Energy de Outubro.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Se calhar há mesmo um momento certo para cada coisa...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Forais

Aprendi numa conferência recente do Dr. Saúl Gomes que os Monges de Alcobaça resistiram muito ao foral de D. Manuel (que visava de facto limitar o poder da Abadia), mas que, no reinado de D.José, recordaram o rei dos direitos da Abadia presentes no foral novo, tentando assim travar o poder sem limites do Rei Absoluto. Ou do seu Ministro, claro.
Muito interessante como um instrumento de poder pode ser visto pela mesma instituição como prejudicial e fonte de direitos.
Quando iniciei a escrita ia dizer «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades», mas não é assim, neste caso, para manter as vontades mudam-se as estratégias com o tempo!