domingo, 31 de julho de 2011

"Acredito naqueles que procuram a verdade e desconfio daqueles que a encontram”
André Gide (1869-1951).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Dívida

"A dívida aumenta,
A do país e a nossa.


Cada manhã sabemos
que se acumula a dívida.
A grama que pisamos
é dívida.
A casa é uma hipoteca
que a noite vai adiando.
E os juros na hora certa.


Ao fim do mês o emprego
é dívida que aumenta
com o sono. Os pesadelos.
E nós sempre mais pobres
vendemos por varejo ou menos,
o Sol, a Lua, os planetas,
até os dias vincendos.


A dívida aumenta
por cálculo ou sem ele.
O acaso engendra
sua imagem no espelho
que ao refletir é dívida.


A eternidade à venda
por dívida.
A roça da morte
em hasta pública
por dívida.
A hierarquia dos anjos
deixou o céu por dívida.
No despejo final:
só ratos e formigas."
Carlos Nejar (1939)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Amizade: um valor seguro e mensurável

"Era uma pessoa de poucos amigos até ter criado uma página no Facebook.
 Mesmo depois da sua morte - solitária, num hospital público - a sua popularidade era inegável."

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Maus negócios...é a crise!

"Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim"
 
Vinicius de Moraes in Chega de Saudade

Amor como em Casa

"Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa."

Manuel António Pina

segunda-feira, 25 de julho de 2011

À porta das férias

Igreja de S. Francisco

domingo, 24 de julho de 2011

Porto Alto

Ainda a viagem de helicóptero...

sábado, 23 de julho de 2011

Esplanada

"Naquele tempo falavas muito de perfeição,
da prosa dos verbos irregulares
onde cantam os sentimentos irregulares.
Envelhecemos todos, tu, eu e a discussão,


agora lês saramagos & coisas assim
e eu já não fico a ouvir-te como antigamente
olhando as tuas pernas que subiam lentamente
até um sítio escuro dentro de mim.


O café agora é um banco, tu professora do liceu;
Bob Dylan encheu-se de dinheiro, o Che morreu.
Agora as tuas pernas são coisas úteis, andantes,
e não caminhos por andar como dantes."

Manuel António Pina
colhido em poedia

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hoje é Dia de Ervilhas

Quem já abriu o Google hoje já se apercebeu que hoje é Dia de Ervilhas.
Assinala-se a data de nascimento de Mendel, o pai da genética, há 189 anos atrás.
Já por aqui falei de Mendel, em Dezembro de 2009 (fui verificar agora) aquando de um trabalho de um aluno meu sobre o assunto.
E já nessa altura recordei o meu primeiro contacto com Mendel, num Museu de Ciência nos EUA.
Abrir aqui um parágrafo para dizer que tenho consciência de que posso estar a ser injusta e que, muito provavelmente, já algum professor da área de ciências me teria falado de Mendel, mas seria, na altura da escola, daquelas matérias que «me escorregavam pela testa». A sensação que eu tenho hoje ao recordar a minha relação com as matérias curriculares, na escola, é que havia as que entravam facilmente, as que despertavam muita curiosidade e necessidade de aprofundamento e depois, todo um conjunto de matérias, que esbarravam com um qualquer campo de forças que existia à volta da minha cabeça e que não conseguiam entrar: escorregavam pela testa abaixo e espalhavam-se pelo chão, sem qualquer resultado prático.
Penso frequentemente nestas questões para procurar as razões e tentar evitar que, em relação aos meus alunos e à História, aconteça o mesmo.
Estou inclinada para acreditar que tudo resultou de um certo preconceito familiar contra as ciências, contrabalançado por uma apetência particular para as letras, mas também de uma certa incapacidade da escola de ter desfeito este preconceito, sobretudo, uma incapacidade de me provar a utilidade prática das coisas. Curiosamente, pareciam-me as ciências mais áridas que as letras, sobretudo achava tudo muito teórico e pouco aplicável. Deve ser essa a razão porque me recordo de poucas coisas das aulas de Ciências e que, aquelas que recordo, têm em comum o facto de me terem parecido muito úteis:
  • as questões dos corpos condutores de corrente eléctrica e ter percebido finalmente porque é que a minha mãe se preocupava tanto que eu secasse bem as mãos antes de accionar o interruptor da luz;
  • a explicação das regras de segurança num laboratório, especialmente a necessidade de segurar sempre os recipientes dos líquidos com o rótulo para o lado de dentro, para que qualquer derramamento de líquido não apague o rótulo, o que pode ser muito perigoso, por ficar desconhecido o conteúdo do recipiente; isto foi tão forte que ainda hoje é assim que pego nas garrafas de azeite e vinagre (embora reconhecendo que é um cuidado inútil, pois eu sei distinguir o azeito do vinagre);
  • a campanha para salvar o lince da Malcata, um animal magnífico que estava em vias de extinção e cuja nossa acção poderia salvar;
  • a regra de «três simples» da matemática, porque semnpre a usei na prática. 
Assim, tudo isto me leva de volta a um dos meus assuntos preferidos: a Museologia como forma específica de comunicação e ensino e o facto de ter sido num museu, com uma explicação "ilustrada", que eu aprendi a importância de Mendel, a sua história e a repetência ancestral da estupidez generalizada que relega para guetos aqueles que ameaçam o «saber estabelecido», as verdades da época.
E tudo parece circular, pois o Lamento pelo Dia de Hoje, postado ontem, poderia entrar aqui, de pleno direito...

Para além de tudo isto, de uma forma completamente marginal, mas por associação de palavras, o dia de hoje trouxe-me à memória uma das minhas histórias infantis preferidas: A Princesa e a Ervilha, que vou procurar e, se encontrar, guardar no Salvo Seja.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pranto pelo dia de hoje

"Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas"

Sophia de Mello Breyner (1919-2004)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O conceito de férias, por vezes, é muito desconcertante...

domingo, 17 de julho de 2011

Dor

Queria ter sido o ombro onde tivesses escolhido soltar as tuas lágrimas.
Talvez aí tivesse começado um rio
navegável,
numa jangada
feita dos nossos sofrimentos.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Torre de Marfim

Dizem que há quem se isole do mundo, quem viva numa torre de marfim. Acho que também quero isso para mim.
Se conheceram alguma para alugar (de preferência com uma grande biblioteca, banheira de hidromassagem e sistema de aspiração central) agradeço o envio do contacto. Pode ser usada e mesmo ter sido abandonada por óbito do anterior locatário, desde que a causa de morte não tenha sido tédio ou qualquer outra doença contagiosa.

terça-feira, 12 de julho de 2011

SPM

A sigla que para o Nuno Crato designa a Sociedade Portuguesa de Matemática é a mesma que nomeia o Síndrome Pré-Menstrual e que penso que se aplica ao meu dia de hoje.
Doem-me os ossos, sobretudo os das mãos. Pegar num copo de água tornou-se difícil.
A bola que marca o início das costas logo abaixo do final do pescoço - agora sei que tenho de a tratar por "cervical" - voltou a inchar.
O céu está cinzento e ameaça não me secar a roupa, no único dia desta semana em que não vou à escola e estendi a roupa de manhã. (Não se aflijam, porém, os puristas da proletarização docente, pois trouxe vários relatórios para realizar em casa).
Há mais de um mês que deveria ter ido ao médico para poder fazer análises e verificar sobretudo os meus níveis de ferro, que, com uma vontade férrea, tinham voltado a descer há uns meses atrás.
Dizem-me que sou a 4ª pessoa e instalo-me na sala de espera em frente ao consultório, onde o doutor já atende o primeiro doente.
Na sala de espera maior, contígua, Fátima Lopes berra popularmente num qualquer programa da manhã. Eu tinha-a visto, num écran bem grande, com uma boa definição de imagem, quando cruzei o espaço em busca de sossego para ler o meu livro sobre lugares mágicos e míticos nas paisagens serranas portuguesas.
As pessoas comentam depreciativamente o tempo que o médico demora com o paciente. A conversa começa a irritar-me. Estamos ali todos porque ele é um bom médico, porque nos dá atenção. Mas, claro, que isso é irrelevante ou mesmo prejudicial quando se aplica aos outros...O egoísmo que grassa no espaço que deveria ser sossegado começa a irritar-me e a ofender-me. A mulher que está ao meu lado não participa na conversa, mas masca furiosamente pastilha elástica com a tenacidade da marcha de uma legião romana e isso começa a incomodar-me mesmo muito.
Levanta-se de um pulo quando o médico abre a porta para dar passagem a duas senhoras vestidas de preto, uma delas aparentando muita idade e o andar penoso ajudado por uma bengala. Abençoei mentalmente o médico por ainda ser daqueles que dá atenção a quem precisa. Claro que não estamos a falar de um centro de saúde, mas de um centro hospitalar particular e o doutor, já retirado da saúde pública, faz aquilo que acha justo e penso que é para isso que continua a dar consultas. Deus o abençoe, reitero.
Discretamente, um homem que se tinha mantido em pé, avança até ao doutor e explica que na farmácia não conseguem perceber como deve tomar o medicamento. O médico ri-se com gosto: "E se eu também não perceber a minha própria letra?" Fica com os olhos muito pequeninos quando se ri, acentuam-se as rugas e ganha um ar de avôzinho brincalhão. Indica a cadeira do consultório ao senhor. A mulher da pastilha elástica deixa-se cair pesadamente na cadeira da sala de espera mais próxima da porta do consultório.
"Deixe lá ver, então..." o médico dispõe-se a resolver o problema que ele próprio criou ao doente.
"Assim é fácil", resmunga a mulher perto de mim, com uns papéis do seguro impacientemente abertos no colo. Acompanha as palavras de um movimento de ombros na minha direcção que pretenderá, certamente, granjear a minha solidariedade para o egoísmo dela.
"É só para resolver um problema, não é uma consulta", respondo-lhe, tentando chamá-la à razão.
"Pois, mas nós estamos aqui."
"Estamos aqui porque precisamos de estar. Eu trouxe um livro, porque sei que tenho de esperar. Mas a melhor recompensa é ele atender-me com tempo quando chegar a minha vez."
A mulher abriu a boca para começar a defender-se e eu dei-me conta que estava a ser professora de sala de espera.
"Se fosse consigo não gostava que ele lhe resolvesse o problema da receita sem ter que esperar muito?"
"Se fosse comigo...sim. Se pensarmos assim..." reconhecia contrariada.
"Mas é assim que temos de pensar. Então não queremos para os outros o que queremos para nós próprios?" insistia eu, armada em catequista.
"Pois, acho que sim. Vistas assim as coisas..." franziu as sobrancelhas e olhou-me directamente nos olhos. Toda a sua expressão podia ser traduzida em "Altiva de merda!"
Agradeci-lhe mentalmente. Decidi, há tempos, assumir-me como definitivamente altiva. Não tenho, não quero, não posso ser obrigada a confundir-me com toda a gente. Toda a gente é muita gente e parte dela não me interessa nada.
Voltei ao meu livro, no momento em que o senhor saía e a mascadora de pastilha aterrava na cadeira do consultório. A porta fechou-se de novo. Depois de matar qualquer tentativa de diálogo com afinidade tinha caminho aberto para recomeçar a leitura.
Chegou uma senhora. Olhou para os rapazes que esperavam nas cadeiras e perguntou "A última pessoa é esta senhora?"
Um dos rapazes respondeu: "Terá que lhe perguntar a ela."
Ela olhou desconfiada para mim, que já tinha levantado os olhos do livro. "É?..."
"Não sei" respondi "Quem controla isso é o médico e a secretaria. Eu só tenho de esperar que me chamem pelo nome."
"Mas...eu queria saber..."
"Precisa de se ausentar?"
"Não, mas quero saber qual é a ordem"
"Talvez na secretaria..."
A mulher virou-me as costas em direcção à saída e eu pensei "Isto hoje está a correr bem..."
Deveria querer saber a quem tinha de se colar para não deixar passar ninguém à frente, mas não somos nós que controlamos isso. Desconfio sempre das pessoas que têm muito medo de ser ultrapassadas. Será que é prática sua desrespeitarem os outros?
Recordo a cena de ontem no Intermarché. Quando a caixa abriu e fomos convidados a passar, pela mesma ordem, para a nova caixa, dois homens meteram-se à minha frente. Refilei. Alto e bom som. Não era justo. A empregada fez que não ouviu e foi atendendo os indivíduos. Um deles devia ter alguma consciência cívica e ficou incomodado com o meu olhar fixo e os cantos da boca dobrados em desagrado. Disse qualquer coisa ao outro, num tom sussurrado e com ar incomodado. Que se agravou, quando o outro atirou bem alto "Eu quero que ela se vá foder!"
Ninguém fez absolutamente nada. A funcionária continuou a registar as compras e eu fiquei a remoer a história.
Devia ter reclamado da funcionária.
Dizem-me que tenho mau feitio, que reclamo muito, mas estou de consciência tranquila, não passo à frente de ninguém, nem vivo em ânsias com medo dos outros.
Finalmente o médico chama-me. Começa sempre por me perguntar o que ando a ler. Por isso também levei aquele livro que sei que trata também o seu amado Alentejo. Dois dedos de prosa sobre as imagens do livro e depois então as análises, os exames. os medicamentos. Voltei a abençoa-lo mentalmente antes de sair. Aqui está uma pessoa que sabe que da conversa inteligente também depende a saúde!
Desço a rua e entro no café com ar condicionado e música ambiente. É caro, eu sei. Dizem que o dono do café é elitista porque faz sentir mal as pessoas que vão para lá conversar muito alto ou com crianças irrequietas. Agradeço sempre por ele o elogio, quando me vêm com esta conversa. Ainda bem que ele é elitista e selectivo, porque eu, que também sou, sinto-me muito bem naquele espaço depurado. Onde voltei a ter o gosto de escrever à mão, que o dono proibiu os computadores e eu, depois de ouvidas as suas razões (que gentilmente me forneceu quando o questionei) aceitei de bem grado.
Tranquila agora, sentindo-me no meu território, penso na forma como me tenho sentido nestes últimos dias. Espero que tudo isto se deva ao SPM, porque se se deve mesmo à qualidade das pessoas com que me vou cruzando é muito mais grave.    

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lamento

Vou navegando, diariamente, num mar de papéis, no navio fantasma que é uma escola sem alunos.
Desempenho, conscienciosamente e com má-vontade, o «trabalho de férias» que me calhou. Deus nos livre de podermos nós, professores, aproveitar este tempo para ler, reflectir, olhar à volta e poder ter ideias de como ensinar melhor os alunos. Nós, operários do Ministério da Educação, teremos o nosso recreio, semelhante ao de todos os outros operários, que isso de fruir a vida, gera filósofos e outros subsersivos, que podem por esse ócio a render, multiplicando pelos jovens aprendizes, o gosto e a prática de pensar e viver segundo o pensamento próprio.
Reza a história de que, em tempos remotos, já foi mesmo necessário travar vícios destes a cicuta.
Só prova que aprendemos com a História. Será fácil agora isolar os elementos verdadeiramente perigosos: sáo aqueles que, a despeito de tudo o que tem sido feito, ainda insistirem em ler, em pensar e em falar sobre isso. Subsistirão alguns, mas, graças à eficácia das medidas tomadas, já serão poucos e, assim, tornam-se uma ameaça mais fácil de debelar.

domingo, 10 de julho de 2011

Sobre praias

 Nos céus do Porto...ou Gaia? Pronto...lá em cima -  no Norte e no céu - comprovando com a experiência (passo a redundância) que A Vida é Bela.
25/6/2011

Pedras Antigas

Porto; Ribeira

sábado, 9 de julho de 2011

Como ninguém

"Português e vivo
É diminutivo

Só fazemos bem
Torres de Belém"

Carlos Queiroz
(colhido em poedia)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Passeios apetecíveis

"Embora instaurando os seus próprios lugares de culto, construindo templos que acolhem a nova religião - o cristianismo -, deu-se, mesmo assim, uma reocupação e uma reintrepretação dos santuários mais antigos, pagãos, de modo que aos princípios devocionais cristãos - e, depois, católicos - pudesse corresponder, por sua vez, uma incondicional adesão dos crentes. E é assim que muitos locais de romaria, pequenos e grandes santuários, mosteiros e igrejas, constituem como que refundações desses mesmos lugares, agora cristianizados, mas mantendo a coerência antiquíssima, vetusta, de religação ao pagus, e ao território e ao cosmo, inclusivamente fazendo corresponder as suas festas com os calendários que os corpos astrais motivaram e motivam (algo que se testemunha nas lendas e nos rituais).
(...)
Esses lugares constituem-se assim em lugares qualificados, lugares especiais, onde se estabelecem místicos, eremitas, gnósticos, em busca de um conhecimento universal e de uma privilegiada comunicação com Deus (ou com os deuses)."

Pereira, Paulo, Lugares Mágicos de Portugal: Montes Sagrados, Altos Lugares e Santuários, Lisboa, Círculo de Leitores, 2010, pp. 11-15

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pousando...

Heliexperiência do mês passado.
Obrigada, amigos!

Todas as opiniões

"Todas as opiniões que há sobre a natureza
Nunca fizeram crescer uma erva ou nascer uma flor.
Toda a sabedoria a respeito das cousas
Nunca foi cousa em que pudesse pegar como nas cousas;
Se a ciência quer ser verdadeira,
Que ciência mais verdadeira que a das cousas sem ciência?
Fecho os olhos e a terra dura sobre que me deito
Tem uma realidade tão real que até as minhas costas a sentem.
Não preciso de raciocínio onde tenho espáduas."

Alberto Caeiro

domingo, 3 de julho de 2011

'Tou voltando!

Heliporto de Massarelos, 25/06/11
Pedindo desculpa pela ausência prolongada, volto o mais rápido que me é possível.