Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
jl: os egrégios também haviam de ser malta fixe! Basta pensar nas cantigas de escárnio e maldizer ou nas caricaturas. Se bem que estes, móveis eclesiásticos da Sé, talvez fizessem guerra ao humor, como no Nome da Rosa...
Às vezes sonhamos mais os sonhos do que os sonhamos de facto. Porque é que sempre que pensamos em sonhos achamos que são bons? Então e os pesadelos? Estamos s falar de sonhos a dormir ou de sonhos acordados? Quanto aos que sonhamos acordados, gosto de os encarar como impulsos, como motivações para realizar coisas concretas. Não serão perfeitas, mas que seria da História se não houvesse quem tentasse utopias? Perfeitos...só mesmo os de abóbora (e também gosto dos de cenoura).
Sonhe com aquilo que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passaram por suas vidas.
8 comentários:
"Arte nova, não temos..."
"Então, dois copinhos de Aldeia Nova!"
[rabd]
(grandes fotos de algumas suas antepassadas...
e será que se pode gracejar assim dos nossos egrégios avós?...)
Arte-nova quem me dera tê-la, mas estas ferragens também não são de desprezar.
Porque não se fixou a inspiração na primeira palavra: sonhinhos?
"O sonho é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer..."
jl: os egrégios também haviam de ser malta fixe! Basta pensar nas cantigas de escárnio e maldizer ou nas caricaturas.
Se bem que estes, móveis eclesiásticos da Sé, talvez fizessem guerra ao humor, como no Nome da Rosa...
Mestre: não sei fotografar sonhos (ainda); só para os poetas e os pintores é que o sonho é uma «coisa concreta e definida».
Nem sequer os sonhos de abóbora?
Mas os outros, os sonhos sonhados, são muitas vezes imagens reproduzíveis, não acha?
Só são sonhos porque (os supomos) inalcançáveis para nós...
Às vezes sonhamos mais os sonhos do que os sonhamos de facto.
Porque é que sempre que pensamos em sonhos achamos que são bons? Então e os pesadelos?
Estamos s falar de sonhos a dormir ou de sonhos acordados?
Quanto aos que sonhamos acordados, gosto de os encarar como impulsos, como motivações para realizar coisas concretas. Não serão perfeitas, mas que seria da História se não houvesse quem tentasse utopias?
Perfeitos...só mesmo os de abóbora (e também gosto dos de cenoura).
O sonho
Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.
Clarice Lispector
A Utopia é o maior dos sonhos!
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