Não tinha a noção de que era tão grande o poema de Ary dos Santos. Li-o todo agora: uma lição de História, um país em carne viva.
Recordo perfeitamente a voz do poeta, na televisão, a recitar este «manifesto». Achei que era preciso recordá-lo agora; agora que cheguei de um jantar num restaurante enfeitado com cravos vermelhos, numa terra de ruas cortadas - desde hoje (24 de Abril) - para assinalar, com o significado que merece, o 25 de Abril.
Não foi propositado. Foi apenas um jantar...Mas alguém disse - e com muita razão: o melhor sítio para recordarmos o 25 de Abril é, de facto aqui, na Marinha Grande.
Eu acrescentaria: se estivemos ali - ainda que por acaso - temos a obrigação de renovar as razões do 25 de Abril, sempre!
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