quarta-feira, 12 de maio de 2010

Anorexia Molinológica
















Mudam-se os Ventos
Mudam-se as Vontades
Se dantes
robustez e gordura
eram formosura,
hoje,
magreza é beleza
mesmo em paisagens
d(est)a Natureza

2 comentários:

Ninguém.pt disse...


Moinho de versos


moinho de versos
movido a vento
em noites de boémia

vai vir o dia
quando tudo que eu diga
seja poesia


Paulo Leminski

(Deixa-me sair de mansinho, não vá a Miss ainda estar zangada...)

Ninguém.pt disse...

Um poema de homenagem aos "gordos"...

Moinho sem velas

Meu moinho abandonado,
meu refúgio de inocente,
meu suspiro impertinente,
meu social transtornado.

Meu sussurro de oceano,
meu ressoar de caverna,
minha frígida cisterna,
minha floresta de engano.

Minha toca de selvagem,
meu antro de vagabundo,
minha torre sobre o mundo,
minha ponte de passagem.

Meu atributo coitado,
meu tanger de hora serena,
rolo de pedra morena,
silêncio petrificado.


António Gedeão

(!?...)