"(...) De uma forma ou de outra, a maior parte dos objectos e das situações conduzem a alguma reacção emocional, embora uns em maior escala que outros. A reacção emocional pode ser fraca ou forte - e, felizmente para nós, é fraca na maior parte das vezes - mas, mesmo assim, está sempre presente. A emoção e o mecanismo biológico que lhe é subjacente são os companheiros obrigatórios do comportamento, consciente ou não. (...)
Felizmente, dado que também temos a capacidade de reflectir e planear, temos um meio de controlar a influente tirania da emoção: chama-se razão. Ironicamente, claro, os motores da razão também requerem emoção, o que significa que o poder da razão é por vezes bem modesto."
Damásio, A., O Sentimento de Si, pp. 79-80
1 comentário:
«[…]
Era assim; o seu falar,
Ingénuo e quase vulgar,
Tinha o poder da razão
Que penetra, não seduz;
Não era fogo, era luz
Que mandava ao coração.
[…]»
Ameida Garrett,
em «Não és tu»
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