quarta-feira, 27 de outubro de 2010

No dia

em que as «grandes superfícies» abriram até à meia-noite
e em que, na Assembleia da República se discutia o orçamento de estado,
eu estava nesta clareira!
(Mata do Buçaco, 24/10/2010)

2 comentários:

Ninguém.pt disse...

Não vem a propósito, mas a palavra-despertador fez-se soar na minha cabeça e veio isto:

Clareiras

• «Se um autor faz você voltar atrás na leitura, seja de um período ou de uma simples frase, não o julgue profundo demais, não fique complexado: o inferior é ele.»


• «A atual crise de expressão, que tanto vem alarmando a velha-guarda que morre mas não se entrega, não deve ser propriamente de expressão, mas de pensamento. Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer?»

• «[…] ao ler alguém que consegue expressar-se com toda a limpidez, nem sentimos que estamos lendo um livro: é como se o estivéssemos pensando.

• «[…] encontrei providencialmente […] estas palavras, à pág. 23 dos "Pensamentos":
Quando deparamos com o estilo natural, ficamos pasmados e encantados, como se esperássemos ver um autor e encontrássemos um homem.»

Mário Quintana

Escrivaninha disse...

Já me habituei a que Mário Quintana vem sempre a propósito. São umas clareiras bem vindas nos bosques densos que vamos atravessando!