domingo, 6 de dezembro de 2009

Presépio de Lisboa

Ouvi há pouco na rádio que um grupo de leigos (que eu nunca percebo muito bem o que quer dizer quando se fala de iniciativas da Igreja Católica) resolveu realizar um conjunto de iniciativas relacionadas com o Presépio, para restaurar o verdadeiro espírito de Natal que tem estado muito ausente por aí. Falava-se sobretudo na figura do Menino Jesus e na simbologia das celebrações.

E eu acho muito bem!

Eu não sou fundamentalista, mas, convenhamos, pouco do que se vê por aí tem a ver com o «espírito do Natal».
É uma desbunda completa com a figura do Pai Natal, que aparece de férias, a lançar anões...de fato de banho...a rena alentejana...
Enfim!
E a lingerie com motivos natalícios?

Pronto, eu não sou fundamentalista, mas um bocadinho de contenção numa celebração que deveria estar associada a um presépio, a valores morais religiosos...se calhar, estamos a precisar que alguém diga por onde é que isto começou, porque onde é que isto vai acabar...é impossível de prever.

(já pareço aquele presidente de câmara algarvio, que não deixava que houvesse um serviço de massagens na praia, porque "todos sabemos como uma massagem começa, mas não podemos saber como é que ela vai acabar")

Citando a imortal figura do Diácono Remédios, em relação a muito do que se vê pelas montras e outras publicidades associadas ao Natal: «Não havia necessidade...»

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