Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Pela Vida!
«Toda a mulher gosta de rosas; e rosas; e rosas...»
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver E a primeira estrela que vier Para enfeitar a noite do meu bem Hoje eu quero a paz de criança dormindo E o abandono das flores se abrindo Para enfeitar a noite do meu bem Quero a alegria de um barco voltando Quero a ternura de mãos se encontrando Para enfeitar a noite do meu bem Ah! Eu quero o amor mais profundo Eu quero toda a beleza do mundo Para enfeitar a noite do meu bem Ah! Como este bem demorou a chegar Eu já nem sei se terei no olhar Toda a ternura que eu quero lhe dar.
3 comentários:
Rosas trouxeram à memória isto:
http://videolog.uol.com.br/swfs/player_externo.swf?id_video=409556
A noite do meu bem
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero a paz de criança dormindo
E o abandono das flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
Quero a ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! Eu quero o amor mais profundo
Eu quero toda a beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! Como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a ternura que eu quero lhe dar.
Dolores Duran
Poema brilhante, abrilhantado pela Bethânia!
Perdão, esqueci a minha declaração de voto (ou de devoto?):
Eu não sou mulher e também gosto de rosas; e rosas; e rosas...
Registei a sua declaração, Mestre; nunca se sabe se um dia me será útil...
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