sábado, 24 de julho de 2010

O regresso a casa.
O café «no sítio do costume».
A última página de Tovey e sorver os sons do fim do dia, com os pés apoiados na tijoleira quente do terraço...
- E amanhã, como vai ser o meu dia?
- Vai ser como for, como lhe apetecer!
Há muito tempo que não terminava um dia sem determinar objectivos para o dia seguinte. Com tempo, até, para adoptar uma nova imagem para o blogue: bronzeada, como convém.

1 comentário:

Ninguém.pt disse...

Uau!, casa nova! Parabéns, o restyling funciona, está lindo!

Revolução

Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta

Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício

Como a voz do mar
Interior de um povo

Como página em branco
Onde o poema emerge

Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação


Sophia de Mello Breyner Andresen

(O poema foi escrito no dia 27 de Abril de 1974; pois não, não deve ter sido para celebrar qualquer restyling... Pelo menos era o que todos queríamos acreditar na altura.)