Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
sábado, 17 de julho de 2010
Mensagem
"Quando uma brisa leve tocar teu rosto não se assuste: é apenas a minha saudade que te beija em silêncio."
Autor não identificado. Recolhido numa colectânea de frases sobre a saudade.
Oh, pá! Não será maldade pura destruir assim um pensamento romântico? Estilhaçar a esperança de quem sente a brisa e a de quem cuida que os sentimentos se fazem presentes na ausência?
As melhoras desse verde! (cuidado para não se tornar verdete).
3 comentários:
Também pode ser a janela aberta, não?
Oh, pá! Não será maldade pura destruir assim um pensamento romântico? Estilhaçar a esperança de quem sente a brisa e a de quem cuida que os sentimentos se fazem presentes na ausência?
As melhoras desse verde! (cuidado para não se tornar verdete).
Miss, ancorar o romantismo a claras em castelo não o faz mais doce, apenas mais susceptível a qualquer sopro...
Portanto, antes de concluir o mais agradável convém verificar o mais óbvio.
Não é falta de romantismo, não! Chame-lhe, antes, "romantismo sustentado".
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