segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ontem: Amália Hoje em Alcobaça


Património de frente para o Património!
O Mosteiro medieval, encarava o rosto de Amália original, tudo formando a moldura da reinvenção do fado pelos ritmos pop dos «Amália Hoje».






Sónia Tavares no seu melhor




Uma voz capaz de fazer vibrar as pedras do Mosteiro!




Uma emoção de menina, acolhida no colo da terra que a viu crescer, quando dizia «Obrigada» e a covinha na bochecha iluminava o rosto desta nova Amália.



E o público dançou


e cantou




e vibrou;



houve até quem deixasse



correr as lágrimas



(mas não me vou acusar)



25000pessoas estima o jornal


«Um mar de gente»,

sem dúvida.





Passado... Presente... Futuro...

Será que há mesmo uma divisão?

Eles não existiriam uns sem os outros

No presente

Para os presentes

Que sentiram que o tempo não existia....ali, naqueles momentos mágicos.

Obrigada, obrigada, obrigada!

3 comentários:

Unknown disse...

Obrigado, obrigado!!! Alguém aplicava esta expressão na perfeição. Pois eu agradeço as fotos do espectáculo que não vi!
Bj merci.

Soldado disse...

Um espetaculo unico, e belissimo...
Com umas fotos espetaculares...

Ninguém.pt disse...

Um grande poema para a música de Alain Oulman e a voz de Amália:

Amêndoa amarga

Por ti falo e ninguém pensa
mas eu digo minha amêndoa, meu amigo, meu irmão
meu tropel de ternura, minha casa
meu jardim de carência, minha asa.

Por ti vivo e ninguém pensa
mas eu sigo um caminho de silvas e de nardos
uma intensa ternura que persigo
rodeada de cardos por tantos lados.

Por ti morro e ninguém sabe
mas eu espero o teu corpo que sabe a madrugada
o teu corpo que sabe a desespero
ó minha amarga amêndoa desejada.


Ary dos Santos