Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
domingo, 16 de agosto de 2009
"O trabalho do pensamento
é como a água do poço, que se clarifica pouco a pouco"
1 comentário:
Sede de água
Em vez de morna crisálida
num casulo apoquentado,
antes ser canteiro regado
ao fim de uma tarde cálida.
Num sereno estar profundo,
empapado em poças de água.
Que esta sede imensa trago-a
desde o princípio do mundo.
António Gedeão
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