"Um alentejano foi de visita à China e comprou um par de óculos cheios de tecnologia, com uma capacidade ímpar: quando os põe, começa a ver todas as mulheres nuas... Fica encantado com a descoberta chinesa.
— Que maravilha! Isto sim, é tecnologia!!!
E lá regressa ao Alentejo, louco para mostrar a novidade à sua Maria. Entretanto, no avião maravilha-se vendo as hospedeiras e as passageiras todas nuas — uma delícia!
Quando chega a casa, entra já com os óculos postos para abraçar a sua Maria toda nua.
Abre a porta de casa e vê a sua Maria a conversar com o seu vizinho, todos nus sentados no sofá.
Tira os óculos, todos nus!... Põe os óculos, todos nus!...
— Já avariaram!!! Estes produtos chineses são uma treta!..."
Recebida por e-mail, de um leitor e colaborador assíduo. Vejam lá se adivinham...
Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
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