Sean Connery fez 80 anos e anunciou que vai reformar-se.
São gajos destes que dão cabo de tudo: com exemplos destes, como é que podemos ter esperança de nos reformarmos antes dos 100 anos? E o Manoel de Oliveira? Mesmo aqui no país?
Espero que tenham em conta que o Sean Connery era Santo e Agente Secreto com 7 vidas próprias + 3 oferecidas pelo governo inglês...
Não sei...fico muito preocupada com estas figuras públicas que não percebem a enormidade de suas vidas!
6 comentários:
Improviso para servir de baloiço...
Escrevi hoje palavras que não leste
palavras que não tiveram destino
afogadas na corrente deste rio
que corre à solta entre nós
não há palavras que salvem as noites
do deserto
mas há palavras que mudam a vida
quando simplesmente baloiçamos nelas.
Ademar Santos
(Se me permite, Miss, falta uma palavrita ao duo liberdade-auto-confiança: cortesia.)
Sonhos felizes, com praias ensolaradas...
Não me atrevo a comentar...
Mas agradeço e retribuo os desejos de sonhos ensolarados; a dormir e acordado. Especialmente estes últimos, que aquecem e iluminam o quotidiano, livrando-nos do pó do dia-a-dia. Palavra de Móvel!
Já agora, não conhecia este autor, Ademar Santos?
Um grande professor recentemente falecido, que chegou a dirigir a conhecida Escola da Ponte.
Durante muito tempo tive o prazer de acompanhar o blogue que profusamente alimentava — embora não estivesse de acordo com ele em quase nada.
Mas foi um grande ser humano!
Pois tenho estado a informar-me sobre isso e a ler o blogue dele. Fiquei um bocadinho impressionada com o último post...
Mas isso do Mestre não estar de acordo com ele, devia ser um problema dele, com certeza! :-)
Claro que não, caríssimo móvel!
Faz parte da doença congénita que me atormenta — sou sempre do contra e raramente estou de acordo...
Além disso, ele acreditava em líderes iluminados e eu apaguei os meus há tempos — nem de vela acesa creio neles.
E fixe este axioma: quando há discordância, sou sempre eu o culpado.
Sempre um de nós
Sempre um de nós
foge. Sombria água
trépida e contínua
água em céu diverso
como diversa eu sou
chão sem flor.
Vã palavra, múltipla
palavra, longínqua
semente entre o arco
e a corda. Nada sara
em meu cego corpo
eu que imagem sou,
não alegoria.
Tremor antigo, árvore
sem fruto, nada resiste
nesta cidade sem casa
- só a garça chega em seu
liso voo porque o tempo
nunca é longo.
Ana Marques Gastão
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