Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
sábado, 27 de novembro de 2010
Lema
"Para quem viaja ao encontro do sol, é sempre madrugada"Helena Kolody
Miss, já sei, sou um desmancha-anedotas, um desmancha-pensamentos profundos — mas é que o mundo, mesmo nas citações mais profundas, deve continuar a girar para o mesmo lado que nos pensamentos mais comuns...
Ao viajarmos ao encontro o sol encurtamos a nossa madrugada, que rapidamente se transforma em dia claro e depois em meio-dia, até ultrapassarmos o sol e começar logo a cair a noite...
Segundo a física, para ser sempre madrugada teremos que partir, de madrugada, na mesma direcção em que vai o sol e à mesma velocidade dele — portanto nunca nos encontraríamos com ele...
2 comentários:
Miss, já sei, sou um desmancha-anedotas, um desmancha-pensamentos profundos — mas é que o mundo, mesmo nas citações mais profundas, deve continuar a girar para o mesmo lado que nos pensamentos mais comuns...
Ao viajarmos ao encontro o sol encurtamos a nossa madrugada, que rapidamente se transforma em dia claro e depois em meio-dia, até ultrapassarmos o sol e começar logo a cair a noite...
Segundo a física, para ser sempre madrugada teremos que partir, de madrugada, na mesma direcção em que vai o sol e à mesma velocidade dele — portanto nunca nos encontraríamos com ele...
Beijito.
Ai! É mesmo um caso perdido! (Mas é bom que se tenha perdido por aqui...)
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