domingo, 12 de setembro de 2010

979 Km depois...

eu e o corsário estacionámos nos sítios do costume...à espera de amanhã e dos dias que se seguem.

5 comentários:

Ninguém.pt disse...

A publicidade tem muita força, não acha, Miss?

Rotina

A ideia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direcção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem sua beleza.


(Não sei quem é o autor, faz parte da publicidade da Natura, que a Miss, atenta à TV, já deve ter visto mais vezes do que eu...)

Falta acrescentar, no poema

«A rotina da Escrivaninha
é ir prá escola contentinha»...

Que seja um bom ano, profissionalmente falando. Que seja tão bom que quando o contar aos seus netos (sim, teimoso!) o faça a sorrir.

Ninguém.pt disse...

Ah, faltou referir um "pormenor": o aspecto novo do blogue...

Não me meto a discutir estéticas, subjectividades demasiado subjectivas para aguentarem uma objectividade...

Mas este fundo deixou ali uma caixa branca à volta da foto do móvel.

Gosta disso ou quer tentar saber o nome daquela cor de fundo e dar-mo para eu substituir aquele branco por essa cor? Poderia verificar, aplicando a nova imagem, de qual gostava mais.

Se conseguir o nome (deve ser uma referência...) me diga, combinado?

Escrivaninha disse...

Obrigada pelos desejos para o novo ano. Bem preciso, para resistir até chegar a ser avó (se não os consegues vencer junta-te a eles, certo?)

Quanto às questões do blogue, já percebi que não gostou muito...amanhã penso melhor na questão e no que me sugere.

Beijito de boa noite!

Ninguém.pt disse...

Miss, tínhamos combinado (ou melhor, eu tinha decidido...), aqui há uns séculos, que eu diria apenas o que penso, sem reservas.

E que, em contrapartida, a Miss não poria na minha boca palavras que eu não dissera.

E eu não disse que não gostava!

Deformação profissional, eu sei!, mas habituei-me a dar a minha sugestão para ir ao encontro do pensamento de quem tem de facto o poder de decidir — neste caso a Miss, dona e senhora do domínio.

Porque para o caso que iria tratar de nada adiantaria o meu gosto, brinquei com a subjectividade. Mas posso afirmar-lhe, cara a cara, que até gosto — mas choca-me aquele "pormenor".

Manias de gráfico, o que quer?

Tem que dar o desconto, sabe bem!

Durma bem, sonhando com dosséis de veludo vermelhão e cortinas vaporosas, talvez brancas para o contraste ser maior...

Ninguém.pt disse...


Tejo


Quando a sede de mar me turva os olhos,

é no Tejo que a sacio, embora saiba

que me iludo como quem

cede à miragem do oásis.



Impresso há muito na retina,

é ante o rio-mar, cada manhã,

que deito contas à vida.



Meu antidepressivo, às vezes verde

e outras azul se bem lhe calha,

o Tejo mata-me a sede

e devolve-me a alma.


Torquato da Luz