Começou uma nova novela brasileira com José Mayer como protagonista.
Eu comecei a ver.
Não vou dizer que foi por ele ser o protagonista...mas também não é um facto sem qualquer relevância, reconheço.
Hoje, de tarde, enquanto esperava que chamassem o meu nome num consultório médico, vi, numa reposição de «Mulheres Apaixonadas», uma cena romântica em que J. Mayer assumia o papel de «homem perfeito»: bonito, galante, carinhoso, com a palavra e os gestos certos.
E dei comigo a pensar: Como será José Mayer a sério? Que dirá ele, na intimidade, quando não tem um guião para se guiar? Será que o peso de todas as personagens «perfeitas» que tem interpretado, não inibem o homem, a sério, na intimidade, em que será tão só um homem? Ou será que ele absorveu as personagens de tal maneira que as usa como seu guião pessoal?
Será possível a um homem que interpreta aqueles papeis, depois, ser, simplesmente um homem?
Será que é possível, na realidade, superar aquelas personagens? Será que alguém espera que ele o faça? Será possível ser ele só?
Bem...por alguma coisa ele é escolhido para aqueles papeis. Pois se até eu - que me tenho na conta de ser superior a estas coisas - estou para aqui a «agalinhar» desta maneira!...
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