Estou a chegar do cinema. Fui ver o último filme de Woody Allen - Midnight Paris - e venho encantada. Procurei algumas palavras para caracterizar o filme e encontrei estas:
"Thierry Frémaux, director do festival [de Cannes], considera o filme de Allen “uma maravilhosa carta de amor a Paris” e acrescenta que este “é um filme em que Woody Allen aprofunda as questões tratadas nos seus filmes anteriores: a nossa relação com a história, a arte, o prazer e a vida.”
retirado do Jornal de Notícias de 2 de Fevereiro de 2011.
Para uma geração ou duas específicas este filme é imperdível!
4 comentários:
acho que é para todas as gerações, as que pensam que "antes era muito melhor"... que creio serem todas
;)
Já vi que é fã.
A forma como ele questiona a nossa relação com a História, frequentemente estereotipada e mitificada, é fantástica.
Mas, também...onde é que vamos buscar os nossos heróis senão à História? Não ao dia a dia, certamente. Pelo menos não ao meu!
olhe que não stôra... pense no seu último post -
o (meu) presente (ainda) tem heróis: o senhor jobs na informática, o senhor waits na música, o senhor ramos rosa na poesia, e tantos outros.
acho que esta coisa do futuro já não ser o que era é que está a minar a nossa avaliação do (incerto) presente - e nos remete sempre para comparações desiguais com os valores seguros do passado, não acha?
bj.zl.
Caramba, que rapidez!
Pois, acho que sim, hoje a emoção de rever o discurso do Jobs e de pensar na vida dele, não dá margem para o pessimismo sobre a «escassez de heróis». Eles são mesmo excepcionais e, de vez em quando, cruzam as nossas vidas, marcam a nossa vida.
Obrigada por me chamar à razão.
Beijinhos.
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