quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Alice

Acordei com o leve tossicar do coelho de peluche. Estava de pé, junto à cabeceira da minha cama, apontava com a patita para o despertador e tinha uma pequena ruga de preocupação no focinho.
- Não precisas de te levantar?
- Não, não preciso. Hoje não preciso de nada. Hoje nada é preciso! - e dei uma gargalhada ruidosa que encheu o quarto de feriado.

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