Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Poema de amor
"Esta noite sonhei oferecer-te o anel de Saturno e quase ia morrendo com o receio de que não te coubesse no dedo."
Não acabarão nunca com o amor, nem as rusgas, nem a distância. Está provado, pensado, verificado. Aqui levanto solene minha estrofe de mil dedos e faço o juramento: Amo firme, fiel e verdadeiramente.
Vladímir Maiakóvski
Também acho que é a única maneira consistente de amar...
3 comentários:
também foi uma das minhas escolhas nas fábulas alheias. ;)
E no ser português, que foi onde eu o colhi. E esqueci-me de citar a fonte. Perdão.
Conheço bem a angústia do poeta: também já namorei com uma mulher assim gorda...
Dedução
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladímir Maiakóvski
Também acho que é a única maneira consistente de amar...
Beijito.
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