não nos deixa pensar. Atordoa.
Sinto cada vez mais necessidade de desligar as informações omnipresentes, as piadas, a voz dos locutores e dos comentadores que me indicam o que e como devo pensar, para reflectir.
Temo, aliás, que o verbo reflectir esteja a perder o sentido, como algo que se fazia quando havia tempo de sobra, quando não havia a urgência da informação e da disponibilização total.
Hoje fui ver o mar - assustador, que ele estava - e agora Marcelo Rebelo de Sousa gesticula sem som na televisão.
Amanhã vai começar mais uma semana e preciso de saber reflectir, para poder, com propriedade, exigir aos alunos que tomem decisões reflectidas.
Amanhã vou obriga-los a corrigir o teste, sozinhos, a compreender o que fizeram de mal. Mas sei que esta estratégia não terá o sucesso de outros tempos. Estas «paragens» não lhes parecem bem: Para a frente é que é o caminho e, de preferência, em velocidade furiosa, temperada com sons à altura.
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