"Quando o carteiro chegou,
e o meu nome gritou,
com uma carta na mão.
Ante surpresa tão rude,
nem sei como pude
chegar ao portão.
(...)
Porém não tive coragem
de abrir a mensagem
porque na incerteza,
eu meditava e dizia:
Será de alegria? Será de tristeza?
Tanta verdade risonha
ou mentira tristonha,
uma carta nos traz.
Assim, pensando rasguei, sua carta
e queimei, para não sofrer mais."
Mensagem, de Cícero Nunes e Aldo Cabral, cantado por Maria Bethânia em Imitação da Vida (1997)
1 comentário:
Ou, como dizia (diz!) Torga:
“Sinto o medo do avesso.”
Enviar um comentário