quarta-feira, 27 de março de 2013

Escrita

Não porque faltem livros ou ocupações cá por casa, mas, num tempo como a Páscoa (ou o Natal ou um fim de semana...) apetece-me sempre comprar um livro e um CD.
Trouxe Ala dos Namorados, António Zambujo e Francisco José Viegas.
Hoje ao almoço olhei Viegas e resolvi mostrar-lhe que já está perdoado por ter pensado brevemente em ser político.
[Fico sempre na dúvida se eles são fascinados pelo poder ou se acreditam mesmo que poderão fazer a diferença.]
Bom, seja o que tenha sido, o homem já voltou ao bom caminho e este livro está acabadinho de sair. Cheira a novo. É da Porto Editora e tem umas letras claras e luminosas que apetece ler.
Já estava com saudades do Inspector Jaime Ramos. Ao vivo (se "vivo" fosse) deveria ser um chato, machista, mal humorado e retrógrado, mas como personagem "anti-heroica" de policiais vai muito bem. Como os policiais vão bem com este tempo chuvoso de silêncio e recolhimento, de reflexão...
Gosto da escrita dele. É ritmada e interessante. Tem uma boa dose de referências culturais e caracteriza muito bem as pesonagens. E de repente, dei comigo a pensar: Deve ser tão bom ser escritor a tempo inteiro!

1 comentário:

josé luís disse...

Boa Páscoa:


e uma prendinha - uma sua "prima", vintage também e cheia de predicados:
http://gizmodo.com/5967661/where-is-this-mind+blowing-antique-transforming-desk-hiding-its-autobot-logo