"Presépio de lata" de Rui Veloso e Carlos Tê, "para crianças que não podem ser meninos" (alusão à dedicatória do livro Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes "Para os filhos dos homens que nunca foram meninos")
Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
1 comentário:
Grande Carlos Tê.
Ouçamos outro poeta:
Natal
Devia ser neve humana
A que caía no mundo
Nessa noite de amargura
Que se foi fazendo doce...
Um frio que nos pedia
Calor irmão, nem que fosse
De bichos de estrebaria.
Miguel Torga
Lamentavelmente, cada vez há menos calor irmão e mais aquecedores para vender…
Beijito, Miss.
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