Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Lembrete
"Não deixes portas entreabertas
Escancare-as.
Ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas.
Passam apenas semiventos.
Meias verdades
E muita insensatez."
Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz Por muito que o coração diga, não faças o que ele diz Nunca mais voltes à casa onde ardeste de paixão só encontrarás erva rasa por entre as lajes do chão Nada do que por lá vires será como no passado Não queiras reacender um lume já apagado
São as regras da sensatez vais sair a dizer que desta, desta é de vez
Por grande a tentação que te crie a saudade Não mates a recordação que lembra a felicidade Nunca voltes ao lugar onde o arco-íris se pôs Só encontrarás a cinza que dá na garganta nós
São as regras da sensatez vais sair a dizer que desta, desta é de vez só mais uma vez
1 comentário:
As regras da sensatez
Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz
Por muito que o coração diga, não faças o que ele diz
Nunca mais voltes à casa onde ardeste de paixão
só encontrarás erva rasa por entre as lajes do chão
Nada do que por lá vires será como no passado
Não queiras reacender um lume já apagado
São as regras da sensatez
vais sair a dizer que desta, desta é de vez
Por grande a tentação que te crie a saudade
Não mates a recordação que lembra a felicidade
Nunca voltes ao lugar onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza que dá na garganta nós
São as regras da sensatez
vais sair a dizer que desta, desta é de vez
só mais uma vez
Carlos Tê
Beijito sensato, Miss.
http://youtu.be/JjAz-AtGO5M
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