Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
domingo, 5 de junho de 2011
Lá fui
Sou eleitora desta terra há uma dúzia de anos. Nunca tinha visto tanta gente a votar. E nas mesas de voto estavam jovens (alguns dos quais foram meus alunos) e isso deixou-me muito satisfeita. Não sei de «que lado» estão, mas o facto de estarem a participar é um sinal de esperança para a nossa democracia, para o nosso país.
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2 comentários:
É tempo de reencontrar Portugal...
Regresso
E contudo perdendo-te encontraste.
E nem deuses nem monstros nem tiranos
te puderam deter. A mim os oceanos.
E foste. E aproximaste.
Antes de ti o mar era mistério.
Tu mostraste que o mar era só mar.
Maior do que qualquer império
foi a aventura de partir e de chegar.
Mas já no mar quem fomos é estrangeiro
e já em Portugal estrangeiros somos.
Se em cada um de nós há ainda um marinheiro
vamos achar em Portugal quem nunca fomos.
De Calicute até Lisboa sobre o sal
e o Tempo. Porque é tempo de voltar
e de voltando achar em Portugal
esse país que se perdeu de mar em mar.
Manuel Alegre
Beijito.
Um excelente voto, em dia de eleições!
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