Até ao meio-dia e meio os portões estiveram fechados, como se os decisores não tivessem confiança no cumprimento da alegria geral por eles decretada.
Havia muita animação no ar, muitos mascarados...outros resistiam pacificamente, como «o muro» de alunos de 9º ano encostados a uma parede do bar, equipados com os seus portáteis, a desenvolver a manhã de jogos que tinham decidido entre eles. Alguns faltaram.
Com o entusiasmo do público dos concursos, destroçámos as fileiras da alegria ao meio-dia em ponto.
Estamos em pausa. No dia em que na Assembleia da República se pede a cessação da decisão do Governo de terminar com a Área-Escola, o Estudo Acompanhado e a leccionação de EVT por dois professores.
Parece-me que poderiam ter evitado tudo isto se, em vez dos jogos políticos em que se entretêm tivessem pensado em alunos e professores cuja vida decorre cada vez mais penosamente por entre as normas e obrigações que são deitadas cá para fora aos sacões, aos arranques de vómito do monstro que é o Ministério da Educação, tentando acertar o passo com o monstro disforme que é o Governo.
Nada me parece pausado nesta pausa. Parece-me mais uma fuga...fugaz, que ela é, para o que precisávamos: estabilidade e credibilidade. E espaço para desenvolver aquilo para que nos formámos: ensinar...
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