É amanhã. A escola estará fremente de actividades, a maior parte das pessoas vai mascarada porque gosta de Carnaval.
Eu estou estoirada e não consigo perceber esta obcessão por festejos duvidosos e uma aparente envolvência da escola em actividades para «inglês ver». Foi tudo decidido pelas chefias e não houve uma ténue tentativa de motivar os professores. São obrigados a estar lá, por uma escala de serviço obrigatório que não deixa dúvidas e espera-se que estejam de acordo com o ambiente: alegres; porque é Carnaval, ninguém leva a mal.
Dentro do espírito e não ousando (Deus nos livre!) contrariar a alegria decretada e por todos partilhada, respondo pontualmente e com um soriiso à pergunta recorrente:
- Vai-se mascarar, s'tôra?
- Sim.
- De quê?
- De professora satisfeita. É uma homenagem ao Carnaval como inversão da realidade quotidiana.
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