Quanto de mim se dissolve na areia
esperando ser lavado
pelas marés dos teus braços
Na vaga de cada
aurora em que não vens
põe-se um ocaso em
cada um dos meus membros
e assim me deixo de
bruços
ser engolido pelo mar tão imenso
como a saudade de ti
José Bernardes
Sem comentários:
Enviar um comentário