segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sem eles

A partir de amanhã - que é já hoje (já passa da meia-noite) - somos só nós e os papeis.
E há os de nós que são cheios de papeis e os papeis que são cheios de nós...alguns difíceis de desfazer...de uns e de outros.
Formulários, papelórios, convocatórias, atas, grelhas, pautas, laudas, carimbos, assinaturas, selos brancos e pretos, matrículas, e-mail, inventários, inquéritos...Epitáfios do ano letivo com um velório longo, doloroso e saudoso.

3 comentários:

josé luís disse...

boas férias stôra... ;)

Ninguém.pt disse...


FÉRIAS


Era uma rosa azul de água amarrada
um palácio de cheiros um terraço
e uma jarra de amigos derramada
da casa até ao mar como um abraço.

Era a intensa e clara madrugada
com cigarras dormindo no regaço
e a ampulheta do sono defraudada
no tempo cada dia mais escasso.

Era um país de urzes e lilases
de tardes sonolentas espreguiçando
um aroma de nardos pelo chão

e bandos de meninas e rapazes
correndo amando rindo e adiando
a minha inexorável solidão


José Carlos Ary dos Santos

Beijito, Miss.

Escrivaninha disse...

Oh, Férias!
Daqui até que elas cheguem...ainda me vai doer muito a cabeça.
Esta é uma época terrível para mim.
Preparem-se para muita resmunguice no espaço que medeia daqui até às férias, às minhas, as verdadeiras; não aquelas que todos pensam que tenho, mas, realmente, aquelas que tenho.

Beijinhos