A VALSA DA BURGUESIA
É a valsa da burguesia
Tocada bem a compasso
Pela social-democracia
Para nos travar o passo
Umas vistas muito plurais
Sobre a questão sindical
Nós somos todos iguais
Mas quem manda é o capital
Um ar santinho e beato
De vitima inocente
É o bem triste retrato
Dos que querem dar cabo da gente
Socialismo, sim mas pouco
Para não levantar suspeitas
Barafustar como um louco
E alinhar sempre com as direitas
José Barata Moura
E isto já foi escrito há tanto tempo!
"Há muito, muito tempo/Era eu uma criança..."
Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
domingo, 24 de junho de 2012
Conselho de Ministros Informal assinala um ano de Governação
Etiquetas:
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Tradições
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2 comentários:
Enquanto as elites tomam parte na vanguarda dos acontecimentos, o povo toma na retaguarda. ( do livro Desaforismos de Georges Najjar Jr )
Do lado de lá (como no de cá) do Atlântico, a Língua Portuguesa pode ser muito traiçoeira...e o lugar do povo nunca é o mais favorecido.
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