Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
Sou um homem bem comum sem nenhuma aspiração. Não quero ser general e muito menos sultão. Sou moderado de gastos, de ambição reduzida, não sonho ser big-shot estou contente da vida. Nunca invejei o próximo nem lhe cobiço a mulher, pego o meu lugar na fila e seja o que Deus quiser. Não sou mau pai, nem mau esposo, Grosseiro nem invejoso — só um pouco mentiroso.
2 comentários:
Um poema muito lindo e uma voz... a voz!
O título fez-me lembrar este poemita:
Poeminha da negação da afirmação
Sou um homem bem comum
sem nenhuma aspiração.
Não quero ser general
e muito menos sultão.
Sou moderado de gastos,
de ambição reduzida,
não sonho ser big-shot
estou contente da vida.
Nunca invejei o próximo
nem lhe cobiço a mulher,
pego o meu lugar na fila
e seja o que Deus quiser.
Não sou mau pai, nem mau esposo,
Grosseiro nem invejoso
— só um pouco mentiroso.
Millôr Fernandes
Beijito.
Sabe que mais? Tinha saudades suas. E eu não sou nem um pouco mentirosa.
Beijito, Mestre.
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