Ainda pensando no texto de Caio Fernando Abreu e de como «a Ideia do Amor» pode ser reparadora e aconchegante, mas também responsável por muitas justificações e acertos...
As Promessas da Utopia:
"Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau" (Rui Veloso, Cavaleiro Andante)
As Justificações da Realidade:
"Não esperes de mim saídas geniais
Não venho nos livros que lês
Eu sou mesmo assim, Humano e pouco mais
Sou tudo o que vês" (Paulo Gonzo, Humano e Pouco Mais)
2 comentários:
com são valentim anunciado...
pois é, vem aí a anualmente repetida "overdose do love" como lhe costumo chamar...
corações às carradas, mercantilismo sentimental, enfim, you name it...
e até parece que há vergonha ou defeito em não alinhar nisso.
uma amiga minha (eterna romântica à espera do príncipe encantado) é que disse e bem:
«o amor está no ar, cantam eles, mas para alguns nunca aterra...»
;)
Adorei essa! Vou adoptar.
Também odeio o «mel oficial, importado dos States». Acho que cada par de namorados decreta o seu dia, as suas datas...personalizadas e oferece prendas quando apetece, não por que foi decretado que, naquele dia, tem de se assinalar algo. Mas o verdadeiro S. Valentim está completamente inocente desta grande festa comercial, que eu já investiguei.
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