Não sei o que terá acontecido aos membros do PSD que publicaram por todo o País mega-cartazes com a frase enigmática "Nunca baixamos os braços".
Eu bem sei o que isso é, porque uma vez, quando era muito novinha, resolvi depilar as axilas com um creme, mas não li bem as instruções e deixei o creme na pele por tempo demais. Depois fiquei assim, também, sem poder baixar os braços durante um tempo.
Na altura, só disse a duas amigas (tinha até vergonha do incidente), mas, já que o PSD resolveu corajosamente divulgar o seu problema, eu, em solidariedade, conto aqui publicamente este "pedaço de biografia", prestando-lhes toda a minha compreensão.
Espero que passe depressa!
1 comentário:
Poema da morte aparente
Nos tempos em que acontecia o que está acontecendo agora,
e os homens pasmavam de isso ainda acontecer no tempo deles,
parecia-lhes a vida podre e reles
e suspiravam por viver agora.
A suspirar e a protestar morreram.
E agora, quando se abrem as covas,
encontram-se às vezes os dentes com que rangeram,
tão brancos como se as dentaduras fossem novas.
António Gedeão
Quem sabe se estes dos cartazes não serão descobertos com a pele rasgada de tanto coçar...
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