Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Se..
"Ai se eu pudesse ter a paz para te dar um pouco do céu, um pouco do sonho, um pouco de paz... Sem outra razão, já valia a pena..."
Razão de Ser (e valer a pena), Ala dos Namorados (Album Cristal)
Só tu, musa cruel! Só tu eras capaz De uma tortura tão desnaturada. Do pôr-do-sol até de madrugada, O poeta indefeso A ler um verso aceso Na lâmpada apagada.
1 comentário:
Insónia
Só tu, musa cruel!
Só tu eras capaz
De uma tortura tão desnaturada.
Do pôr-do-sol até de madrugada,
O poeta indefeso
A ler um verso aceso
Na lâmpada apagada.
Torga
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