Com tanto namoro dos empresários portugueses a Angola, lembrei-me de um outro namoro, bamboleante, ritmado, genuinamente angolano.
Desconhecia o autor do poema da música, que tantas vezes trauteio, sempre associada a Sérgio Godinho.
Descobri um poeta angolano: Viriato da Cruz.
Com ele preenchi um arquivo, no meu novo espaço: salvo-seja-arquivodetextos
Dá para ir por aqui (estou a começar a perceber estas coisas da internet, fiz um link aqui ao lado: procurem).
É um espaço para guardar os textos com que eu, por vezes, gosto de namorar.
"Mandei-lhe uma carta
em papel perfumado
e com letra bonita
dizia ela tinha
um sorriso luminoso
tão triste e gaiato
como o sol de Novembro
brincando de artista
nas acácias floridas
na fímbria do mar
Sua pele macia
era suma-uma
sua pele macia
cheirando a rosas
seus seios laranja
laranja do Loge
eu mandei-lhe essa carta
e ela disse que não"
Namoro; Poema de Viriato da Cruz, Cantado por Sérgio Godinho
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