Ficar assim, na semi-obscuridade, só à luz cor-de-laranja que o pequeno candeeiro irradia do canto da sala...
Deixar a música de Carlos Paredes invadir tudo, num tropel de cordas e de dedos, que vão massajando o meu corpo e a minha alma, empurrando o cansaço para lá e tornando possível o recomeço do trabalho, da labuta...semelhante à faina do povo português; que estes sons sempre invocam em mim as imagens que irromperam por todo o lado, nos «Verdes Anos» da Democracia.
Quem me dera saber tocar assim!
Que orgulho de ser Portuguesa...como a guitarra!
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