Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
segunda-feira, 13 de abril de 2020
Ignaz Semmelweis (1/7/1818-13/8/1865)
"Quando revejo o passado, só posso dissipar a tristeza que me invade imaginando o futuro feliz em que a infecção será banida...A convicção de que esse momento deve chegar inevitavelmente mais cedo ou mais tarde alegrará o momento de minha morte."
Este médico, reconhecido hoje como pioneiro dos cuidados de higiene, foi ridicularizado pelos seus pares, caiu em desgraça e acabou por morrer num manicómio, com apenas 47 anos, por insistir em que lavar as mãos antes de tratar os doentes podia salvar vidas.
Não será só a mim que isto parece irónico agora, pois não?
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