domingo, 15 de setembro de 2013

Em perpétuo movimento

"(...) 
Amamos...e podemos ficar junto a alguém para sempre...mas nunca de forma estática e definitiva.Seguimos os dois lançados, por entre espaços, tempos, alegrias e sofrimentos...numa expedição em que o fim é o hoje de cada um.
A maior parte das relações não suporta o tempo, como que sucumbe à necessidade de a cada dia se renovar a atenção e o cuidado, porque hoje eu sou já diferente - e o outro também.
(...)"

Martins, José Luis Nunes, Filosofias, Jornal i, 14/09/2013

2 comentários:

Ninguém.pt disse...

O que me parece é que é urgente mudar o paradigma com que a maioria de nós encara uma relação a dois.

Deixemos de acreditar que será até à morte, passemos a cuidar que chegue ao dia a seguir — e com essa pequena nuance a ligação ganhará longevidade.

E que no fim (porque tudo o que nasce morre), possamos dizer que se cumpriu o que disse o Poeta:

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."


Beijito, Miss. E não deixe de crescer, por muito que crescer faça doer...

Escrivaninha disse...

Beijito, Mestre!