Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
Doce é o fruto à vista, e à boca amaro, Breve é a vida ao tempo e longa à alma. A arte, com que todos, — Ora sem saber virando os copos, Ora, enchendo-os, consiste em nos ousarmos, Chegada a morte, despi-la.
Eu queria um balão era para fugir daqui e sobrevoar muitas questões que vou enfrentando, para ver se uma vista aérea me arejava as perspetivas. Isto está difícil!
2 comentários:
DOCE É O FRUTO À VISTA…
Doce é o fruto à vista, e à boca amaro,
Breve é a vida ao tempo e longa à alma.
A arte, com que todos,
— Ora sem saber virando os copos,
Ora, enchendo-os, consiste em nos ousarmos,
Chegada a morte, despi-la.
Ricardo Reis
Beijito, Miss. Cuidado com o balão.
Eu queria um balão era para fugir daqui e sobrevoar muitas questões que vou enfrentando, para ver se uma vista aérea me arejava as perspetivas.
Isto está difícil!
Beijito, Mestre.
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