segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fim do dia

de uma segunda-feira. E eu estafadinha de todo, que os testes parecem crescer em tamanho e em disparates.

A porta da escola aproximava-se como saída tentadora, mas os testes que pesavam na mala lembram-me que a caneta vermelha estava ontem quase a acabar.

- Boa tarde, D. Teresa. Venda-me aí uma caneta vermelha, daquelas que o Ministério nos havia de pagar que é material de desgaste do trabalho que pagamos com o nosso ordenado.

- Professora: é das mais baratas?

- Baratas? Que nojo! Prefiro moscas.

E lá sorrimos e rimos, que a tristeza (que um dia destes ficará incrustada) não melhora em nada o nosso ambiente de trabalho.

Com a caneta Barata, desligo a televisão para que se não ouça nem uma Mosca e recomeço, cada vez com menos alento, o calvário dos testes.

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