Bryson, Bill, O Corpo: Um guia para ocupantes, pp. 109-110
Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Será que os arco íris dos outros animais têm mais cores?
Os nossos olhos contêm dois tipos de fotorrecetores para a visão - os bastonetes, que nos ajudam a ver em condições de semiobscuridade mas não fornecem cor, e os cones, que trabalham quando a luz é forte e dividem o mundo em três cores: azul, verde e vermelho. (...) Uma vez que, em tempos, fomos criaturas noturnas, os nossos antepassados prescindiram de alguma acuidade de cor - ou seja, sacrificaram cones em troca de bastonetes -, de modo a terem uma melhor visão noturna. Muito mais tarde, os primatas desenvolveram novamente a capacidade de ver vermelhos e laranjas, para conseguirem identificar a fruta madura, mas continuamos a ter apenas três tipos de recetores de cor, em comparação com os pássaros, peixes e répteis, que têm quatro. Dá que pensar que praticamente todas as criaturas não-mamíferas vivam num mundo mais rico, em termos visuais, do que nós.
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