Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
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2 comentários:
COINCIDÊNCIAS
Às vezes um olhar fixo e persistente,
ainda que imaginado, pressentido,
obriga-nos a olhar em volta, impertinente,
como se o afogo fizesse algum sentido.
Nada mais, além da impressão
dum muro sombreado de desatinos,
uma lua atrevida em translação
num céu vacante à procura de inquilinos…
J.S.T.
Beijito, Miss. Cuidado com as coincidências…
As coincidências costumam ser boas, as outras são fatalidades.
Beijito, Mestre
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