Será que as palavras ficam presas no tempo?
Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil?
Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?...
Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto.
Por puro prazer!
2 comentários:
DEUS
Às vezes sou o Deus que trago em mim
E então eu sou o Deus e o crente e a prece
E a imagem de marfim
Em que esse deus se esquece.
Às vezes não sou mais do que um ateu
Desse deus meu que eu sou quando me exalto.
Olho em mim todo um céu
E é um mero oco céu alto.
Fernando Pessoa
Beijito, Miss. Que todas as suas preces sejam atendidas.
Três dias depois...zás! Uma já não foi atendida: as reuniões intercalares estão mesmo marcadas para começar na 2ª feira! :-(
Intercalares. Sim, intercalares. Pois, ainda nem passou bem um mês do início das aulas...mas são, de facto (e sem apelo, e com agravo) intercalares.
Os meus beijitos hoje seriam amargos. Por isso, "recolho o meu espírito".
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