"- O médico viu os valores e disse à minha filha que o menino estava quase abadesso; e ela disse: que me importa que ele esteja quase abadesso? Tem de comer bem, não come porcarias...Hoje também acham todos abadessos."
(recolhido hoje de manhã)
Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
Sem comentários:
Enviar um comentário